domingo, 4 de julho de 2010

FATOS IMPORTANTES RELACIONADOS AO DOPING

1 - Em 1879, nas voltas ciclísticas pela Europa, principalmente na Fraça, já se sabia que alguns ciclistas usavam mistura de açúcar, éter e nitroglicerina (como vasodilatador coronariano).

2 - Em 1886, na corrida dos 600 Km. de ciclismo, entre Bordeaux e Paris, ocorre a primeira morte relatada por dopagem. Do ciclista inglês Linton, intoxicado por uma mistura de nitroglicerina com cocaína.

3 - Só em 1889, a palavra doping aparece num dicionário inglês, significando uma mistura de narcóticos utilizada em cavalos puro-sangue.

4 - Em 1910, o químico russo Bukowski, trabalhando no Jóquei Clube de Viena, na Áustria, cria método de identificação de drogas através da saliva. Negou-se a revelar o método.

5 - Em 1919, o farmacêutico japonês Ogata, Sintetiza a anfetamina.

6 - Em 1935, o farmacologista alemão Gunter Wormun, descobre a testosterona no testículo do boi.

7 - Em 1941, soldados alemães recebem doses de testosterona para aumentar a agressividade.

8 - Em 1960, nos J.O. de Roma, morrem três atletas por uso de estimulantes. O ciclista dinamarquês Knut Jensen (15 tabletes de anfetamina e 8 tabletes de um vasodilatador adicionados a uma garrafa de café), o velocista americano Dirck Howard (dose excessiva de heroína) e o corredor inglês Simpson (por estimulante desconhecido).

9 - Em 1963, morrem dois boxeadores americanos por doses excessivas de heroína: Billy Belo (meio pesado) e Jupp Elze (pesado).

10 - Em 1955, a Federação Mundial de Ciclismo, com métodos próprios, em uma só prova na Europa, examinou a urina de 25 atletas e teve 5 casos positivos, não revelados.

11 - Em 1959, o American College of Spots Medicine, revela pesquisa com 441 treinadores, assistentes e auxiliares do futebol americano: 35 tiveram experiências com benzedrina.

12 - Em 1964, durante os J.O. de Tóquio, ocorre um Congresso Mundial contra a dopagem de atletas. Seguem-se vários simpósios pela Europa e algumas deliberações são aprovadas, mas sem muita força punitiva. Continuava o uso deliberado com alegações de razões patrióticas.

13 - Em 1965, a Liga Ciclística da Bélgica informa que de todos os casos examinados nesse ano, 25,59 foram considerados positivos para estimulantes.

14 - Em 1968, durante os J.O. de Inverno de Grenoble, o C.O.I. forma comissão de 5 médicos e 1 químico, que unifica todas as leis existentes.

15 - Em 1968, durante os J.O. do México, houve dificuldade de se aplicar o controle de dopagem porque os países participantes se negaram a cumplir o regulamento sob a alegação de que a lei só foi divulgada 3 meses antes dos jogos.

16 - Em 1968, já se tem quase certeza que alguns atletas, principalmente da Alemanha Oriental e dos Estados Unidos, estão fazendo uso de esteróides anabólicos.

17 - Em 1872, surge a primeira deliberação antidoping no Brasil, chamada Deliberação 5/72, do Conselho Nacional de Desportos, mal traduzida da Deliberação Olímpica e com algumas dificuldades de aplicação.

18 - Nos J.O. de 1972, o esgrimista russo Boris Onischenko, usa um aparelho eletrônico na empunhadura da sua espada, que marcava toques inexistentes no adversário. É a primeira notícia que se tem de doping tecnológico.

19 - Pesquisa americana dirigida pelo médico L.A. Johnson, com atletas da Liga de Futebol Americano profissional revela que dos 93 dos entrevistados, 74 usavam drogas estimulantes, principalmente os defensores (1972).

20 - Começa efetivamente o controle de dopagem olímpica: J.O. de Munique, 1972.

21 - Surge o primeiro caso de doping no Brasil, no jogador Campos, do C.A. Mineiro, por uso de anfetaminas (1974). Mais dois casos são revelados no ano seguinte.

22 - Em 1976, o jornal Los Angeles Times afirma que 80 das medalhas de natação e atletismo dos J.O. de 76 foram conquistadas com esteróides anabólicos.

23 - Os esteróides anabólicos passam a ser proibidos pelo Comitê Olímpico internacional nos Jogos Olímpicos de Montreal.

24 - Em 1980, sabe-se que atletas soviéticos faziam uso de eletro-estimulação, recebendo choques elétricos nas inserções musculares para produzir contrações isométricas para aumento da massa muscular.

25 - Em 1983, o médico americano Robert Kerr, gaba-se em Los Angeles, de ter como clientes, 4000 atletas de 19 países, como seus clientes de anabolizantes. Escreve o livro: "O uso prático dos Esteróides Anabólicos".

26 - Em 1983, nos Jogos Panamericanos de Caracas ocorre um dos maiores excândalos da dopagem. 19 atletas são considerados positivos e dezenas de outros atletas voltaram para seus países sob as mais diversas desculpas para não serem submetidos aos exames antidoping.

27 - O Professor Manfred Donicke da Alemanha Ocidental, membro da Comissão Médica do C.O.I., alerta para o uso crescente de somatotrofina, droga fabricada a partir do hormônio de crescimento retirado da hipófise de cadáveres. Afirma que essa substâncianão está na lista proibida do C.O.I. e por isso os J.O. de 84 serão muito desiguais. Afirmação em inicio de 1984.

28 - Pelo campeonato de futebol do Rio Grande do Norte, em jogo Baraúnas x Alecrim, médico designadp para o exame, colhe só 12 ml de urina e o material chega deteriorado ao laboratório da USP em São Paulo, que se nega a analisar o material.

29 - Desde 1974 até 1984, aparecem no futebol brasileiro mais 9 casos positivos de grande repercussão na imprensa esportiva.

30 - Arnold Beckett, médico inglês, diz estar arrependido da "Trama de Los Angeles em 84". Diz que na época achou justificado encobrir os 9 resultados positivos (7 com esteróides e 2 com efedrina) em nome da perpetuação do Movimento Olímpico. Refere que o quarto do hotel onde estava o Príncipe Alexander de Merode (Presidente Médico do C.O.I.) foi violado e as contraprovas estavam lá.

31 - A Federação Internacional de Atletismo, informa que até 1985 havia punido 95 atletas por doping. Não revela nome. 51 são homens e 34 mulheres.

32 - O barreirista americano Edwin Moses, campeão olímpico e mundial dos 400m, assustado com a quantidade de atletas que usam anabolizantes inicia uma campanha mundial com vários outros atletas, para evitar que atletas que se dopam sejam convidados a participar de meetings internacionais. Anos depois, derrotado nessa pretensão por interesses econômicos e de marketing, sugere ao C.O.I. que inicie os chamados exames "off-competition", isto é, exames em atletas durante treinamentos, fora de competições. Vence essa batalha e os exames começam.

33 - A mesma FIA informa que em 1986 puniu 22 atletas (18 homens e 4 mulheres). Em 1987 puniu 18 (12 homens e 6 mulheres). Em 1988 foram 16 (11 homens).

34 - A.N.C.A.A. (National Coleggiate Athletic Association) após severas e grandes investigações, informa que 8 das maiores universidades americanas, tinham atletas usando esteróides anabólicos. (1988).

35 - Surge o escândalo de Ben Johnson nos J.O. de Seul e o Comitê Olímpico de Canadá abre inquérito para apurar o fato.

36 - O velocista americano Carl Lewis que acabou ficando com a medalha de ouro nos 100m. oeka exclusão de Ben Johnson, afirma em Seul que 10 medalhistas do atletismo usavam hormônios.

37 - O tenista francês Yannick Noah, afirma em 1988 uso de doping em tenistas.

38 - A revista alemã Stern, revela que Kristtin Otto, nadadora da Alemanha Oriental que teve 6 medalhas de ouro nas Olimpíadas de Seul tinha uma quantidade exagerada de testosterona em seu organismo.

39 - A FIA informa que em 1989 o total de atletas punidos é de 36 (23 homens e 13 mulheres).

40 - Em 1989, Marita Koch, alemã, recordista mundial dos 400m confessa que recebeu esteróides anabólicos desde a infância.

41 - Em 1989, Charles Frencis, técnico de Ben Johnson, afirma em depoimento ao governo que Ben começou a usar Dianabol em 1981 e em 1982 passou para o stanozolol. Que o velocista Desay Willians, o atleta Tony Sharp e a velocista Ângela Issajaenko, também recebiam anabolizantes. Quem aplicava as injeções em Ben era o marido de Ângela.

42 - Em início de 1989, o médico de Ben Johnson, o islandês Mario Jamie Astaphan é considerado culpado por má conduta profissional pelo Colégio de Médicos e Cirurgiões de Ontário(Canadá) recebe uma multa de $ 4.400 e a pena de não clinicar por 18 meses.

43 - O jornal Sportecho da Alemanha Ocidental, afirma em 1989 que em 1988 foram descobertos 14 casos positivos, não divilgados pelo governo.

44 - A FIA informa que em 1990 puniu 23 atletas (15 homens e 8 mulheres).

45 - Em 1991, a Comissão Reiter, criada na Alemanha unificada faz um relatório de 70 páginas, acusando vários atletas, treinadores e médicos. Sugere punições severas e fecha um laboratório que fabricava os remédios.

46 - Em 1991, na Venezuela, o Partido Social Cristão, oposição ao governo, consegue aprovar uma lei que obriga ao exame antidoping todos os candidatos e cargos eletivos.

47 - No início de 1991, o biólogo alemão Warner Franke, encarregado de preparar relatórios sobre os Centros de Pesquisa na Alemanha Oriental revela-se intrigado que todas as teses de doutorado sobre esportes (a maioria sobre os anabolizantes) estavam na Academia Médica do Exército Nacional do Povo na cidade de Bad Saarow, que não tinha Universidade para apresentação de teses. O título principal, sobre anabolizantes era de Harmut Riedel, médico-chefe da equipe de atletismo da Alemanha Oriental.

48 - Na final do futebol da Olimpíada de 92 em Barcelona, a Espanha vence a Polônia por 3x2. O goleiro e mais dois zagueiros poloneses jogaram dopados e não foram sorteados. A comissão técnica sabia do fato, que só doi divulgado 12 anos depois pela Comissão Especial de Educação Física da Polônia. Os atletas foram Alecksander Klak(goleiro) e Dariusz Kosela e Piotr Swierczeski(zagueiros).

49 - Ilona Slupianek, arremessadora de peso da Alemanha, confessa em 1993 a um jornal alemão, que se dopava desde 1979.

50 - Em 1993, a arremessadora de peso da ex-Alemanha Oriental, Heidi Krieger, que na década de 80 recebera tanta injeção de hormônios masculinos e teve grandes modificações em seu corpo, é submetida a uma cirurgia de mudança de sexo. Passou a se chamar Andrêas Kriger, era tímido e trabalhava numa loja de animais em Berlim.

51 - Morre na Alemanha, em 1993, a lançadora de martelo Detlef Gerstenberg por complicações pós-operatórias de cirurgia por tumores no fígado e vesícula biliar causados por excesso de esteróides anabólicos.

52 - Em dezembro de 1993, o Comitê Olímpico da China, informa oficialmente que durante o ano teve 24 atletas dopados e suspensos. A Alemanha faz a mesma divulgação e indica 19 atletas dopados.

53 - Daniel Passarela, técnico da seleção Argentina de futebol, exige que enquanto for o técnico, qualquer jogador convocado deve ser submetido a exame de rinoscopia, para supreender cocainismo. Em 1994.

54 - Após partida pelo Campeonato Brasileiro de Futebol, Guarani x Vasco da Gama em setembro de 1994, o jogador Willian, do Vasco, sorteado e em vias de fornecer a urina para exame, é retirado da sala por dirigentes da equipe sob alegação que o avião fretado não poderia se atrasar. Ninguém foi suspenso nem sancionado.

55 - No Mundial de Natação de 1994, as chinesas ganham 12 das 16 medalhas de ouro e voltam as suspeitas de dopagem nas atletas, por substâncias ou métodos de máscara na urina que os laboratórios não conseguem descobrir. O mesmo acontece no Mundial de Halterofilismo em Islambul. Os atletas chineses ganham 18 das 27 medalhas de ouro.

56 - A Alemanha informa que em 1994, o total de casos positivos em seus arletas, é de 34.

57 - A Federação Internacional de Ciclismo, revela fortes suspeitas de que desde 1981, morreram 18 ciclistas por uso de eritropoietina. Por embolia ou por disfunção cardíaca. Em 1997.

58 - Congresso técnico da FIAA, resolve em 1997 que a punição máxima para casos de esteróides anabólicos passa a ser de 2 anos e não mais 4 anos. Para casos leves de outras substências, na primeira vez só advertência, na segunda vez suspensão de 2 anos e na terceira vez banimento.

59 - Em julho de 1988, Christiane Knacke, Carola Baraktschjan e Andréas Krieguer (que era Heidi Krieguer) anunciaram que queriam devolver suas medalhas olímpicas, convencidas que estavam que elas haviam sido conquistadas injustamente.

60 - Em agosto de 1998, John Coates, Presidente do Comitê Olímpico da Austrália propõe que o doping seja punido com prisão (por causa do tráfico e importação), além da devolução das verbas do governo e dos patrocinadores.

61 - Em abril de 1999, o governo alemão conclui o inquérito sobre o chamado Plano de Estado 14.25 da ex-Alemanha Oriental. Vários profissionais, Médicos, treinadores e assistentes são punidos por cumplicidade nos danos corporais em 109 atletas que receberam drogas para melhoria de desempenho.

62 - Em novembro de 1999 é criada a Agência Mundial Antidoping (WADA), pelo COI. Ela passa a ditar todas as normas no controle de dopagem em todo o mundo, globalizando o tema.

63 - Em setembro de 2001, surge o primeiro caso de dopagem no automobilismo. O piloto tcheco Tomas Enge, da Fórmula F-3000 usou maconha no GP da Hungria. Já estava com o título da temporada garantido. Foi suspenso pela FIA por ano e teve seu título cassado.

64 - No final de 2003, descobre-se que um empresa americana, Laboratório Balcom sintetizava o THG (tetraidrogestrinona), um esteróide que não era detectado pelos laboratórios de análise. Investigações provaram que vários atletas de ponta, americanos, tiveram vitórias e recordes com o uso dessa substância nos últimos quatro anos. O Comitê Olímpico dos Estados Unidos iniciou processo de condenações.

65 - Desde final de 2003, os transexuais já podem competir. Antes era só se a tranformação cirúrgica tivesse acontecido antes da adolescência. Agora, não respeita idade desde que se submeta a exames para ver o nível dos hormônios masculinos. Reneé Richards por 41 anos foi Richards Raskins. Era tenista. Operado, virou mulher. Chegou às quartas de final do Aberto dos USA em 1978. Michael Dumaresq virou Michelle Dumaresq, canadense, mountain bike. Operado, foi depois a vigésima quarta colocada no mundial.

66 - A coleta de sangue para exames antidoping começa definitivamente, em Atenas, agosto de 2004. Em exames pré-olimpiadas e durante os próprios jogos Olímpicos.

67 - Lamine Diack, Presidente da IAAF, quer reduzir de 3 para 2 o número de vezes que um atleta deixa de camparecer ao exame antidoping num período de 18 meses, conforme manda a legislação atual.

68 - Rafaelle Guariniello,Procurador de Turim na Itália, pede a prisão de dois dirifentes da Juventus de Turim: o médico Ricardo Agrícola e o dirigente geral Antonio Giraudo, por ministração de EPO a alguns jogadores do time entre 1994 e 1998. Os jogadores mais conhecidos são Del Piero (da seleção italiana) e Deschamps (da seleção francesa).

69 - Kostas Kenferis e Ekaterini Thanou, casal de velocistas gregos que "escaparam" do exame antidoping dias antes dos J.O. de Atenas-2004 alegando acidente de moto quando se dirigiam ao exame foram processados pela Promotoria grega sob a acusação de "simulação de acidente". Também foram processados o técnico Christos Tzeker além de 7 médicos do pronto-socorro que os "atenderam" e mais 2 testemunhas falsas do acidente. Em 19/11/04.


"Não se tem dúvidas de que 80 das medalhas de natação e atletismo nos J.O. de Montreal tiveram esteróides anabólicos".
Bill Shirley, no Los Angeles Time, após pesquisas, em 1976.

"Preciso mudar de médico".
Frank Shorter, fundista americano que não se dopava, após sua derrota nos J.O. de Montreal em 1976.

"O doping de futebolistas de alto nível já é usual em meu país".
Dr. Vam Rompou, médico da seleção holandesa, em 1976.

"Doping é uma coisa que a gente toma aos 40, para se sentir como se tivesse 20 e depois ter um cansaço de quem tem 80".
Zizinho, ex-jogador da seleção brasileira, em 1984.

"Eu recebia injeções e ficava agressiva comigo e com os outros".
Karen Konig, atleta da ex-Alemanha Oriental, bicampeã européia de natação, em 1984.

"Nove resultados positivos nos J.O. de Los Angeles, nunca foram tornados públicos. Não sei por que".
Don Colin, americano, diretor do Laboratório Olímpico e Diretor da Faculdade de Farmácia da Universidade da Califórnia, em 1984.

"Seis em cada dez no atletismo usam esteróides anabólicos".
Daley Thompson, campeão inglês do decatlo, em 1987.

"Suas dores eram abomináveis".
Médicos da U.T.I. do Hospital de Mayence, na Alemanha, que assistiram a morte de Birgit Dressel, em 1987.

"Usei doping várias vezes e isso é uma prática comum no futebol alemão".
Harald Schumacher, ex-goleiro da seleção alemã, em seu livro Anpfiff, editado em 1987.

"De setembro de 84 a fevereiro de 88 eu consumi heroína quase que diariamente".
Bernard Boileau, ex-tenista belga, em 1988.

"Ele foi em direção a uma riqueza fácil, com as bênçãos e os anabolizantes de um poder complacente".
Antonio Carlos Magalhães, político brasileiro, em 1988, atacando um adversário político em 1988, aproveitando-se da palavra anabolizante que dominava na época o noticiário esportivo.

"A Federação italiana fornece esteróides aos seus atletas".
Pietro Puia, corredor italiano, em 1989.

"Eu era forçada a tomar 12 comprimidos por dia".
Cristiane Kcnake, campeã mundial nado borboleta, na Alemanha, em 1989.

"Depois que passei a usar anabolizantes, passei a ter problemas psíquicos, envelhecimento rápido, queda de cabelos, ressecamento dos pés e sérios problemas ginecológicos".
Diane Willians, atleta americana, em 1989.

"O doping é a praga dos esportes".
Sebastian Coe, inglês, ex-bicampeão olímpico dos 1500m, comentando sobre o caso Bem Johnson, em 1989.

"Todos sabiam que Maradona era assim. Posso enumerar outros jogadores de outras cidades, que também usam drogas".
Nello Polese, prefeito de Nápoles, quando Maradona foi acusado de doping jogando pelo Napoli, em 1991.

"Não o crucifiquem. A um enfermo não se mata, mas se ajuda a levantar".
Carlos Menem, então Presidente da Argentina, na repercussão do doping de Maradona, em 1991.

"Comecei a tomar anabolizantes em 1969 e nunca mais parei. Eles me faziam jogar melhor. 99 dos atletas estão nessa".
Lyle Martin, astro do futebol americano, do Denver Broncos, em 1992, pouco antes de sua morte por câncer cerebral.

"Naturalmente que me dopava desde 1979. Não me arrependo de nada".
Ilona Slupianek, ex-arremessadora de peso, alemã, em 1993.

"Quem se dopa tem que ser suspenso por oito anos ou pelo resto da vida".
Lindford Christie, velocista inglês, líder de campanhas contra o doping, em 1997.

"Ben Johnson deveria ser proibido de entrar nos Estádios".
Idem.

"Não me importava se os medicamentos figuravam na lista de dopantes, desde que os atletas ficassem em forma. Quando o time se classificava, isso significava entrada de dinheiro para o clube e para os jogadores".
Dr. Dick Oosthoek, médico do FC Twente, da 1a. divisão holandesa, que chegou à final da UEFA em 1973. Declaração dada em 1998.

"Um atleta que não usa nada é como um fusquinha competindo com um fórmula 1".
Enzo Perondini, fisiculturista brasileiro com câncer hepático, em 1998.

"Quando ouço o slogan Esporte é Saúde, morro de dar risadas".
Idem.

"O que é preciso é ganhar a todo custo. Não interessa se o atleta prejudica a saúde".
Dr. Andréas Melnik, ucraniano que se dedicava à medicina esportiva na União Soviética, em 1988.

"Os únicos atletas pegos no antidoping são os que não dispõem de recursos farmacológicos adequados".
Dr. James Puffer, ex-médico do Comitê Olímpico americano, em 1999.

"Patrocinadores não gostam de ver suas marcas associadas a escândalos. Por isso, sempre que pode o Comitê Olímpico evita o escândalo".
John Leonard, técnico da seleção americana de natação, em 1999.

"Meu advogado será o Dr. Johnnie Cochran Jr. que se tornou famoso por conseguir a absolvição de O.J. Simpson no julgamento pela morte de sua mulher".
Cottrel J. Humter, atleta americano acusado pelo uso de anabolizantes, em 2000.

"A permissão para Sotomayor competir me atingiu como um chute no estômago".
Arne Ljungqvist, vice-presidente da FIAA, depois que o saltador cubano foi absolvido do doping de cocaína após um ano de suspensão para competir nos J.O. de Sydney, em 2000.

"Atlanta foi o paraíso das drogas".
Dr. Wade Exum, médico do Comitê Olímpico Americano, responsável pelos exames anti-doping da equipe, acusando acobertamento de resultados, em 2000.

"Não falo nada".
Manfred Ewald, ex-dirigente da Federação de Esportes da antiga Alemanha Oriental, de 1961 a 1988 em seu julgamento em Berlim, da acusação de ser o mentor do doping generalizado em seu país. Julgamento em 2000.

"Dopar-se para obter ouro, numa cultura massiva do esporte em torno do uso ilícito das drogas por conselhos de altos dirigentes".
Werner Reidner, ex-atleta australiano, em seu livro Positive, lançado no ano 2000.

"Nós, americanos, vivemos sob as mesmas regras que os demais e é preciso fazer tudo certo antes de dizer aos outros o que fazer".
Robert Ctvrtlik, ex-campeão olímpico de vôlei, membro do COI após saber da grande quantidade de americanos acusados de doping nos J.O. de Sydney, em 2000.

"Durante seis anos não me dei conta que estavam me dando esteróides, daqueles que se dá legalmente aos cavalos, até perceberem que eram fortes demais, mesmo para os animais".
John McEnroe, um dos maiores tenistas de todos os tempos, ao jornal The Daily Telegraph, de Sydney, em janeiro de 2004.

"O senhor Conte está disposto a revelar tudo que sabe sobre dirigentes, técnico e atletas, com o objetivo de limpar a Olimpíada. Em troca, pede que não seja forçado a se declarar culpado por lavagem de dinheiro".
Robert Holley, advogado de Victor Conte, dono da Balco, empresa que produzia o THG, anabolizante não detectado nos exames, em carta ao presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, em junho de 2004.

"30% dos adolescentes que jogam nas divisões de base do futebol argentino consomem drogas, do álcool, à maconha e cocaína".
Jorge Rocco, psicólogo esportivo que atuou no San Lorenzo de Almagro, em julho de 2004.

"Quem acredita que as provas de Atenas estão livres do doping é ingênuo. Eu já nadei contra atletas que estavam dopados".
Ian Thorpe, "o torpedo" australiano, em agosto/2004, num programa de TV da Austrália.

"Durante seis anos, não nego que tomei um tipo de esteróides utilizado legalmente para cavalos, embora eu o considere muito forte até para os cavalos".
John McEnroe, ex-número 1 do tênis, na Revista Veja de 20/12/2004.


Declarações famosas

"Não se tem dúvidas de que 80 das medalhas de natação e atletismo nos J.O. de Montreal tiveram esteróides anabólicos".
Bill Shirley, no Los Angeles Time, após pesquisas, em 1976.

"Preciso mudar de médico".
Frank Shorter, fundista americano que não se dopava, após sua derrota nos J.O. de Montreal em 1976.

"O doping de futebolistas de alto nível já é usual em meu país".
Dr. Vam Rompou, médico da seleção holandesa, em 1976.

"Doping é uma coisa que a gente toma aos 40, para se sentir como se tivesse 20 e depois ter um cansaço de quem tem 80".
Zizinho, ex-jogador da seleção brasileira, em 1984.

"Eu recebia injeções e ficava agressiva comigo e com os outros".
Karen Konig, atleta da ex-Alemanha Oriental, bicampeã européia de natação, em 1984.

"Nove resultados positivos nos J.O. de Los Angeles, nunca foram tornados públicos. Não sei por que".
Don Colin, americano, diretor do Laboratório Olímpico e Diretor da Faculdade de Farmácia da Universidade da Califórnia, em 1984.

"Seis em cada dez no atletismo usam esteróides anabólicos".
Daley Thompson, campeão inglês do decatlo, em 1987.

"Suas dores eram abomináveis".
Médicos da U.T.I. do Hospital de Mayence, na Alemanha, que assistiram a morte de Birgit Dressel, em 1987.

"Usei doping várias vezes e isso é uma prática comum no futebol alemão".
Harald Schumacher, ex-goleiro da seleção alemã, em seu livro Anpfiff, editado em 1987.

"De setembro de 84 a fevereiro de 88 eu consumi heroína quase que diariamente".
Bernard Boileau, ex-tenista belga, em 1988.

"Ele foi em direção a uma riqueza fácil, com as bênçãos e os anabolizantes de um poder complacente".
Antonio Carlos Magalhães, político brasileiro, em 1988, atacando um adversário político em 1988, aproveitando-se da palavra anabolizante que dominava na época o noticiário esportivo.

"A Federação italiana fornece esteróides aos seus atletas".
Pietro Puia, corredor italiano, em 1989.

"Eu era forçada a tomar 12 comprimidos por dia".
Cristiane Kcnake, campeã mundial nado borboleta, na Alemanha, em 1989.

"Depois que passei a usar anabolizantes, passei a ter problemas psíquicos, envelhecimento rápido, queda de cabelos, ressecamento dos pés e sérios problemas ginecológicos".
Diane Willians, atleta americana, em 1989.

"O doping é a praga dos esportes".
Sebastian Coe, inglês, ex-bicampeão olímpico dos 1500m, comentando sobre o caso Bem Johnson, em 1989.

"Todos sabiam que Maradona era assim. Posso enumerar outros jogadores de outras cidades, que também usam drogas".
Nello Polese, prefeito de Nápoles, quando Maradona foi acusado de doping jogando pelo Napoli, em 1991.

"Não o crucifiquem. A um enfermo não se mata, mas se ajuda a levantar".
Carlos Menem, então Presidente da Argentina, na repercussão do doping de Maradona, em 1991.

"Comecei a tomar anabolizantes em 1969 e nunca mais parei. Eles me faziam jogar melhor. 99 dos atletas estão nessa".
Lyle Martin, astro do futebol americano, do Denver Broncos, em 1992, pouco antes de sua morte por câncer cerebral.

"Naturalmente que me dopava desde 1979. Não me arrependo de nada".
Ilona Slupianek, ex-arremessadora de peso, alemã, em 1993.

"Quem se dopa tem que ser suspenso por oito anos ou pelo resto da vida".
Lindford Christie, velocista inglês, líder de campanhas contra o doping, em 1997.

"Ben Johnson deveria ser proibido de entrar nos Estádios".
Idem.

"Não me importava se os medicamentos figuravam na lista de dopantes, desde que os atletas ficassem em forma. Quando o time se classificava, isso significava entrada de dinheiro para o clube e para os jogadores".
Dr. Dick Oosthoek, médico do FC Twente, da 1a. divisão holandesa, que chegou à final da UEFA em 1973. Declaração dada em 1998.

"Um atleta que não usa nada é como um fusquinha competindo com um fórmula 1".
Enzo Perondini, fisiculturista brasileiro com câncer hepático, em 1998.

"Quando ouço o slogan Esporte é Saúde, morro de dar risadas".
Idem.

"O que é preciso é ganhar a todo custo. Não interessa se o atleta prejudica a saúde".
Dr. Andréas Melnik, ucraniano que se dedicava à medicina esportiva na União Soviética, em 1988.

"Os únicos atletas pegos no antidoping são os que não dispõem de recursos farmacológicos adequados".
Dr. James Puffer, ex-médico do Comitê Olímpico americano, em 1999.

"Patrocinadores não gostam de ver suas marcas associadas a escândalos. Por isso, sempre que pode o Comitê Olímpico evita o escândalo".
John Leonard, técnico da seleção americana de natação, em 1999.

"Meu advogado será o Dr. Johnnie Cochran Jr. que se tornou famoso por conseguir a absolvição de O.J. Simpson no julgamento pela morte de sua mulher".
Cottrel J. Humter, atleta americano acusado pelo uso de anabolizantes, em 2000.

"A permissão para Sotomayor competir me atingiu como um chute no estômago".
Arne Ljungqvist, vice-presidente da FIAA, depois que o saltador cubano foi absolvido do doping de cocaína após um ano de suspensão para competir nos J.O. de Sydney, em 2000.

"Atlanta foi o paraíso das drogas".
Dr. Wade Exum, médico do Comitê Olímpico Americano, responsável pelos exames anti-doping da equipe, acusando acobertamento de resultados, em 2000.

"Não falo nada".
Manfred Ewald, ex-dirigente da Federação de Esportes da antiga Alemanha Oriental, de 1961 a 1988 em seu julgamento em Berlim, da acusação de ser o mentor do doping generalizado em seu país. Julgamento em 2000.

"Dopar-se para obter ouro, numa cultura massiva do esporte em torno do uso ilícito das drogas por conselhos de altos dirigentes".
Werner Reidner, ex-atleta australiano, em seu livro Positive, lançado no ano 2000.

"Nós, americanos, vivemos sob as mesmas regras que os demais e é preciso fazer tudo certo antes de dizer aos outros o que fazer".
Robert Ctvrtlik, ex-campeão olímpico de vôlei, membro do COI após saber da grande quantidade de americanos acusados de doping nos J.O. de Sydney, em 2000.

"Durante seis anos não me dei conta que estavam me dando esteróides, daqueles que se dá legalmente aos cavalos, até perceberem que eram fortes demais, mesmo para os animais".
John McEnroe, um dos maiores tenistas de todos os tempos, ao jornal The Daily Telegraph, de Sydney, em janeiro de 2004.

"O senhor Conte está disposto a revelar tudo que sabe sobre dirigentes, técnico e atletas, com o objetivo de limpar a Olimpíada. Em troca, pede que não seja forçado a se declarar culpado por lavagem de dinheiro".
Robert Holley, advogado de Victor Conte, dono da Balco, empresa que produzia o THG, anabolizante não detectado nos exames, em carta ao presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, em junho de 2004.

"30% dos adolescentes que jogam nas divisões de base do futebol argentino consomem drogas, do álcool, à maconha e cocaína".
Jorge Rocco, psicólogo esportivo que atuou no San Lorenzo de Almagro, em julho de 2004.

"Quem acredita que as provas de Atenas estão livres do doping é ingênuo. Eu já nadei contra atletas que estavam dopados".
Ian Thorpe, "o torpedo" australiano, em agosto/2004, num programa de TV da Austrália.

"Durante seis anos, não nego que tomei um tipo de esteróides utilizado legalmente para cavalos, embora eu o considere muito forte até para os cavalos".
John McEnroe, ex-número 1 do tênis, na Revista Veja de 20/12/2004.

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